Licenciatura em Educação Básica Ano letivo 2016/2017
Unidade Curricular: Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação
Docente: Maria Rosário Rodrigues e Tiago Falcoeiras
Discentes: Rafaela Canastra, nº140142025 Turma B
Reflexão Crítica - A Segurança na Internet
Como sabemos, a Internet tem vindo a ocupar uma
importante posição na sociedade, sendo que atualmente a grande maioria da
população, utiliza a Internet tanto para lazer como para a sua vida
profissional.
Foi há 23 anos, a 30 de
Abril de 1993, que a Organização Europeia para a Investigação Nuclear
estabeleceu a internet (World Wide Web) (Paulo Vasconcelos, (2016)), este imenso mundo de tecnologia e informação que veio facilitar e
melhorar inúmeras coisas na vida das populações. Mas será que este " Big
Bang da era da informação" só nos veio proporcionar coisas boas? (idem, 2016)
O
seu crescimento tem sido surpreendente, sendo cada vez mais as suas
funcionalidades, e o seu fácil e rápido acesso, levando cada vez mais cidadãos
das mais diversas idades à sua utilização para tudo o que até então faziam
presencialmente ou por outras vias tal como as compras, que atualmente são
muitas vezes feitas online, ou o pagamento de contas que se opta por via Net
banco.
Tudo isto sem custos
monetários e com um esforço muito mais reduzido e uma rapidez muito maior, mas o custo de tudo isto está na insegurança.
(ibidem, 2016).
Do meu ponto de vista, a Internet
veio presentear-nos com inúmeros benefícios, mas também inúmeras preocupações,
sendo que deve ser usada, atualmente, com cautela e atenção, dependendo do
contexto de utilização.
Penso que a segurança também
dependerá muito do utilizador, ou de quem o vigia, pois no caso dos
utilizadores serem crianças ou jovens, os pais devem estar alertas para que a
segurança dos seus filhos não seja posta em causa.
Atualmente as crianças têm acesso
a dispositivos tecnológicos com acesso à Internet desde muito cedo, sendo a utilização
da Internet se iniciada numa idade muito precoce, podendo trazer vários riscos
de segurança para as mesmas.
Sou apologista da utilização
das tecnologias em contexto de sala de aula, considerando-a um bom instrumento
para o processo ensino-aprendizagem, permitindo assim, à criança explorar e
construir o seu próprio conhecimento de forma autónoma. Defendo ainda a sua
utilização com finalidades educativas no seio familiar, mas não em excesso,
pois é igualmente fundamental que as crianças tenham o seu tempo em família e o
seu tempo para brincar livremente, sendo também um perigo eminente para as
crianças a sua livre utilização das tecnologias, estando expostas a um mundo
cheio de inseguranças. A sua curiosidade é imenso a vontade de descobrir poderá
levar a criança a consultar sites que comprometam a sua segurança, tal como
falar com desconhecidos que posteriormente consigam obter informações e
localizar a criança, podendo fazer-lhe mal, o que lhe irá deixar marcas para o
resto da vida.
Mas perigo não apenas para os
mais jovens, os adultos devem também ter em atenção a sua utilização, sendo
fundamental a utilização de um antivírus e também expansões de segurança
fiáveis, e manter sempre o seu dispositivo atualizado para que as
vulnerabilidades da Internet mais dificilmente os possam afetar.
É fundamental que o utilizador
tenha em atenção também quanto à utilização das palavras-passe, não as deixando
guardadas nos seus dispositivos e com inicio de sessão em modo automático,
tornando mais vulnerável a utilização dos seus dados por parte de hackers,
entrando assim nas suas contas e fazendo-se passar pelo utilizador.
Os perigos estão à espreita
por qualquer parte, é fundamental tomar todas as medidas de precaução possíveis
para que os nossos dados pessoais não sejam utilizados indevidamente, para
fraudes ou burlas.
Penso que a grande maioria das
burlas ocorrem com cidadãos de uma faixa etária mais avançada, em que existe
uma maior falta de informação, apesar de esta estar bastante disponível, pois são
idades em que já não existe tanto essa consciência de perigo, pensando que não
irá acontecer com eles e que também há pessoas e sites fiáveis. Deste modo,
penso que são os principais contribuidores para o mercado negro de venda de falhas de segurança informática que é,
provavelmente, um dos mais ativos e lucrativos do mundo (Pedro Miguel, (2016)).
Eu pessoalmente não utilizo
Net Banco para pagamentos ou consultas de contas online, pois acho extremamente
perigoso o facto de colocar os meus dados num site que possivelmente pode ser “invadido”
maliciosamente e os meus dados e contas podem ser utilizados sem o meu
consentimento.
Como estudante e como futura
profissional de educação, considero a Internet uma ferramenta de trabalho muito
útil, apesar de não substituir os livros, poupando imenso tempo e facilitando
imenso a recolha de informação e também a divulgação de assuntos importantes
tais como divulgação de eventos, como formações profissionais, ou ações de
sensibilização. Por outro lado, é também um mundo muito perigoso que muitas
vezes desconhecemos e que detém grande parte das nossas informações e quando
não utilizadas com cautela podem prejudicar-nos futuramente.
Contudo, tal como refere Sem
Autor, (2016), e concordo plenamente, à semelhança da maioria das ferramentas
de trabalho tem um sem numero de
vantagens, mas também os seus riscos associados, cabendo ao utilizador prevenir para que os seus dados não
fiquem exposto e “à mão de semear” para quem se apropria dos mesmo para fins
criminosos.
Referências
Bibliográficas
Educação, D. G. (2004). Navegar em Segurança. Obtido de SeguraNet:
http://www.seguranet.pt/
Oliveira, Pedro Miguel (2016), Quem vigia a Internet de Todas as Coisas?
, Online, disponível em
http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Riscos e
Prevenção. (2004). Obtido de Internet Segura:
http://www.internetsegura.pt/
Sem
Autor (2016), Internet das Coisas tem
muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado, Online, disponível em
http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Usa da
Internet no Mundo. (2016). Obtido de
Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Uso_da_Internet_no_mundo
Vasconcelos,
Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude
na internet, Online, disponível em
http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
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